O Eternauta: 7 curiosidades surpreendentes da série argentina da Netflix
A série argentina O Eternauta estreou em 30 de abril na Netflix e rapidamente se tornou um fenômeno global, conquistando o Top 10 de séries mais assistidas na plataforma. Baseada na icônica HQ de 1957, criada por Héctor Germán Oesterheld e Francisco Solano López, a produção traz uma trama pós-apocalíptica ambientada em Buenos Aires, onde uma nevasca tóxica dizima grande parte da população, e um grupo de sobreviventes enfrenta uma invasão alienígena. Com direção de Bruno Stagnaro e protagonizada por Ricardo Darín, a série é repleta de detalhes fascinantes que vão além da tela. Confira abaixo sete curiosidades que tornam O Eternauta uma obra imperdível para os fãs de ficção científica e cultura pop.
1. Primeira adaptação oficial da HQ
Apesar de ser uma das histórias em quadrinhos mais influentes da Argentina, O Eternauta nunca havia sido adaptada oficialmente para o audiovisual. A série da Netflix marca a primeira versão autorizada, com o envolvimento direto de Martín Oesterheld, neto do autor original, garantindo fidelidade ao espírito da obra.
2. Produção de alto investimento
Com um orçamento estimado em US$ 15 milhões, O Eternauta é uma das produções mais ambiciosas da história da televisão argentina. A série utilizou tecnologia de produção virtual para recriar mais de 25 cenários e filmou em 35 locações reais em Buenos Aires, proporcionando uma ambientação realista e imersiva.
3. Figurino com significado histórico
O traje usado por Juan Salvo, interpretado por Ricardo Darín, é uma referência direta ao visual clássico do personagem na HQ. A escolha do casaco de pele de carneiro, embora desconfortável para o ator, foi mantida para preservar a autenticidade e o simbolismo do personagem original.
4. Neve mortal inspirada em arte real
A nevasca tóxica, elemento central da trama, foi criada com base em referências de documentários de montanha e obras de pintores noruegueses. A equipe de design desenvolveu cinco tipos diferentes de flocos de neve para representar as diversas situações da história, desde a queda até o acúmulo no chão.
5. Adaptação contemporânea
Embora a HQ original seja ambientada nos anos 1950, a série foi atualizada para os dias atuais, mantendo a essência da narrativa. Essa decisão permitiu que a história dialogasse com o público contemporâneo, abordando temas universais como resistência coletiva e sobrevivência em tempos de crise.
6. Influência política e histórica
O Eternauta sempre foi considerada uma obra com forte conteúdo político. O autor Héctor Germán Oesterheld foi sequestrado e desaparecido durante a ditadura militar argentina, e sua obra é vista como uma metáfora da resistência contra regimes opressores. A série mantém esse subtexto, refletindo sobre a importância da união diante de adversidades.
7. Segunda temporada confirmada
Devido ao sucesso da primeira temporada, a Netflix confirmou a produção de uma segunda e última temporada de O Eternauta. A nova fase promete aprofundar os conceitos de ficção científica apresentados inicialmente e explorar novas dimensões da narrativa
Leia mais… “Peça por Peça”: A jornada LEGO de Pharrell Williams chega ao Prime Video em maio
Wandinha: Segunda temporada da série da Netflix ganha teaser sombrio e hilário com cenas inéditas
Descubra mais sobre Tá Pipocando
Assine para receber nossas notícias mais recentes por e-mail.
